sábado, 11 de junho de 2016

Dia dos Namorados (Depois dos filhos)


Jantar romântico, vinho, meia luz e conversas ao pé do ouvido. Será que acabou? Será que acabou todo aquele romantismo? A verdade é que não dá mais para ser como era antes. Pelo menos, para a maioria dos casais com filhos.




Aliás, jantar fora em família já é uma aventura. É para os fortes! Ou para os que tem rebentos quietinhos.  E como disse uma vez a professora da minha filha "se a criança está muito quieta deve estar é doente". Então, se você, como eu, tem filhos pequenos e saudáveis, o jantar poderá ser tudo (do “maravilhoso” ao “comestível”) mas romântico não será mesmo! 

Criança é movimento, é pés e mãos inquietas, é papo divertido, é brincadeira com a comida, é borbulha de refrigerante com o canudinho, é arroto seguido de risada, é implicância com o irmãozinho, é choro, é colo, é sono no reloginho!

Quem aqui nunca foi em um restaurante com crianças pequenas e pensou em ir embora antes mesmo de chegar a comida? Pois é! Então, como fazer para reviver os bons e velhos tempos?

A verdade é que dá sim para curtir noites românticas com o marido, porém acho uma cilada querer fazer isso logo no Dia dos Namorados, onde os restaurantes estão cheios, com filas intermináveis, oferecendo um serviço duvidoso e com os preços salgadíssimos. 

Mas, se ainda assim, você fizer questão de sair na noite do dia 12 de junho precisa planejar bem a “Operação Dia dos Namorados”, ou seja, combinar o evento com a vovó / ou com a babá e reservar o restaurante antecipadamente é imprescindível.

Mas, mesmo assim, o trânsito pesado do dia - por si só - já pode estragar toda a sua estratégia. Sair do trabalho pontualmente, chegar em casa para se arrumar, trocar as crianças, levá-las na avó (ou quem quer que vá cuidar delas) e ainda seguir para o restaurante dos sonhos – que obviamente não é pertinho – e ainda chegar na hora marcada já sobe o nível de stress de qualquer pessoa. 

Inclusive, do seu marido que xinga com o transito, com a dificuldade de achar vaga para estacionar e, mais ainda, com o preço do vinho. Aliás, ele nem queria sair de casa “naquele” dia não é mesmo? Se rolar sexo depois desse mico todo (que acaba aqui, se você não escolheu seguir para o motel onde encontrará mais filas) será um verdadeiro milagre. 

Então, o romantismo acabou mesmo? Não! Mas vamos simplificar a vida não é mesmo? Vamos marcar essa noite especial na próxima semana, em um dia tranquilo, vamos escolher um restaurante charmoso mas perto de casa, com estacionamento fácil e que você já saiba que tem uma boa comida e um ótimo serviço. Assim, suas chances de ter uma noite romântica inesquecível sobem drasticamente.

Ah, e o presente? O que vale para mim, minha amiga, é a experiência. O melhor presente num dia ruim perde seu valor. Um cartão lindo no Dia dos Namorados, um abraço forte e um "eu te amo" sincero me bastam. 

Cinthia Fontoura
Mãe de 3 


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2 comentários:

Anônimo disse...

É bem isso mesmo. Depois dos filhos, vale mais o amor, o carinho e a cunplicidade do que toda a aventura p jantar fora nesse dia. Um vinhozinho só os dois depois q as crianças dormirem já será o máximo!

Blog Muito Além das Fraldas disse...

Não é? A régua de exigência da gente se adequa a realidade da família. Afinal, para ser romântico não precisa de muito.